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Dólar enfraquece devido a dados ruins das fábricas dos EUA

Na terça-feira, o dólar americano foi negociado perto de sua baixa mais recente frente aos principais pares de moedas. A moeda caiu por conta dos dados pessimistas das fábricas dos EUA. Outro fator da queda foi as apostas do mercado de uma normalização mais rápida da política monetária em outros países.

O Índice do dólar americano, que o acompanha contra seis pares principais, caiu 0,05%, fechando em 93,894 na segunda-feira. A moeda oscilou nas últimas três semanas entre 93.671 e o pico de um ano de 94.563, atingido na última terça-feira.

Porém, na semana passada, a tendência foi de queda. O dólar teve uma redução do estímulo do Federal Reserve (Fed) no mês que já está precificado, junto com o primeiro aumento da taxa de juros para o próximo ano.

Uma recuperação no sentimento de risco reduziu o preço do dólar, moeda de porto seguro.

Andrew Bailey, governador do Banco da Inglaterra (BoE), enviou um sinal para aumentos antecipados das taxas no Reino Unido. No domingo, ele disse que, em breve, o Banco Central terá que agir para conter os crescentes riscos de inflação. Na Nova Zelândia, os dados mostraram que a inflação de preços é a mais rápida em mais de uma década.

A Grã-Bretanha e a Nova Zelândia lideraram um aumento nos rendimentos dos títulos a curto prazo em todo o mundo. As taxas europeias e australianas dispararam mais do que as dos EUA, pressionando o dólar.

Westpac está otimista com dólar neozelandês, recomendando comprá-lo com queda de US$0,6985

O dólar da Nova Zelândia avançou 0,11% para $0,7093, voltando para o pico de um mês de $0,7105 atingido na segunda-feira. Já o dólar australiano subiu 0,09%, para $0,74225. Ele se aproximou do pico de mais de um mês de $0,7440 atingido no final da semana passada. 

As atas da reunião de setembro do Reserve Bank of Australia revelaram na terça-feira que os legisladores estão preocupados com uma política mais rígida que possa prejudicar o mercado de trabalho.

A libra esterlina cresceu 0,13%, fechando em $1,37455, perto da alta de um mês de $1,3773 na sexta-feira. O euro aumentou 0,09%, finalizando em US$1,16205, aproximando-se do topo da faixa de negociação deste mês. Enquanto isso, o dólar americano em relação ao iene japonês, moeda de porto seguro, sofreu leve alteração para 114,275. Ele foi negociado perto do pico de quase três anos de 114,47, ocorrido na sexta-feira.

Além disso, a produção industrial dos EUA quase não foi atingida, já que a contínua escassez global de semicondutores afetou a produção de veículos motorizados. Aliás, isso forneceu mais um sinal de que as restrições de oferta estavam prejudicando o crescimento econômico.

Segundo o estrategista Joseph Capurso do Commonwealth Bank of Australia, o aumento da inflação global e das taxas de juros podem sustentar o dólar.

 

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