Dólar cai e acompanha queda no rendimento do Tesouro dos EUA

O dólar americano caiu pela segunda sessão consecutiva na sexta-feira, acompanhando quedas em rendimentos do Tesouro dos EUA. 

A queda veio enquanto os investidores registravam lucros após os recentes ganhos acentuados, no entanto, a queda foi vista como temporária.

Enquanto isso, os rendimentos do Tesouro dos EUA a 10 anos ficaram em 1,484%, uma queda de cerca de seis pontos base.

Para a semana, o Índice do dólar americano registrou sua maior alta desde o final de agosto. Isso após investidores olharem para a redução das compras de ativos pelo Federal Reserve (Fed) em novembro e um possível aumento das taxas no final do ano que vem.

Este índice caiu 0,3% para fechar em 94,046, subindo 0,8% nesta semana, o maior aumento semanal desde agosto. 

Enquanto isso, os dados dos EUA de sexta-feira foram mistos, contribuindo para a fraqueza do dólar antes do fim de semana.

No mercado, o sentimento de cautela vem em meio às preocupações da Covid-19, oscilações no crescimento da China e um impasse em Washington antes de um prazo iminente para aumentar o limite de endividamento do governo dos EUA.

Os gastos do consumidor nos EUA aumentaram mais do que o esperado em agosto, registrando um aumento de 0,8%. 

No entanto, o consumo foi mais fraco do que se pensava inicialmente em julho, caindo 0,1% em vez de aumentar 0,3%.

O núcleo da inflação, medido pelo índice de preços PCE, subiu 0,3% em agosto

A inflação de base, medida pelo índice de preços (PCE, sigla em inglês) das despesas de consumo individual, aumentou 0,3% em agosto, permanecendo a mesma do mês anterior, com exceção dos componentes voláteis de alimentos e energia.

Houve um aumento de 0,1% no euro, fechando em US$1,1595, caindo cerca de 1,1% na semana, a maior queda percentual desde junho.