Dólar americano atinge ponto mais alto do ano

O dólar abriu a semana em alta. Durante a sessão desta segunda-feira, 29, a moeda norte-americana cresceu cerca de 0,44%. Além disso, somente até a última sexta-feira, o greenback acumulou um crescimento aproximado de 3,12% este ano.

O dólar avançou dentro de faixas limitadas contra os rivais mais significativos.

Esse crescimento vem em meio a temores de que os bancos globais enfrentarão eventuais perdas devido a um calote de fundos de hedge.

Por outra parte, houve notícias de que um fundo de hedge foi forçado a liquidar na tarde de sexta-feira. Além do mais, esse fundo tinha posições significativas em diferentes empresas. Por causa disso, investidores estão cautelosos no início da semana. Assim, Credit Suisse e Nomura relataram perdas substanciais como resultado da venda de blocos de US$ 20 bilhões.

Por sua vez, ainda há outra preocupação. Trata-se do plano de estímulo do presidente dos EUA, Joe Biden. Desse modo, ele pode incluir US$ 1 trilhão em novos aumentos de impostos.

Enquanto isso, os principais índices europeus e norte-americanos estavam sob pressão. Eles terminaram o dia mistos. Em contrapartida, os rendimentos do tesouro dos EUA continuaram seu progresso. O rendimento da nota do Tesouro de 10 anos aumentou 1,72%. Como resultado, ele chegou ao seu maior nível em uma semana.

Ademais, o par EUR/USD caiu para uma nova baixa de 2021 em 1,1760. O par terminou o dia alguns pips acima do nível. Ao mesmo tempo, o GBP/USD permaneceu inalterado em torno de 1,3770 após um avanço antecipado.

A libra esterlina permanece resistente à demanda do dólar. Simultaneamente, a situação do coronavírus continua a melhorar no Reino Unido. Por conta disso, o país está reabrindo, o que suporta a moeda.

Os preços do ouro caíram mais baixo devido ao aumento dos rendimentos do Tesouro dos EUA que favoreceram o dólar. Os preços do petróleo bruto aumentaram ligeiramente. Isso foi depois do Canal de Suez finalmente ser liberado.

Dólar atinge o euro devastado pelo vírus

O par EUR/USD está em tendência de baixa. Assim, a pressão de venda em torno da moeda primária permanece firme por mais um dia.

O EUR/USD estende o movimento mais baixo na primeira metade da semana. Portanto, o par passa pelas mínimas anuais perto de 1,1740. Isso devido à força do dólar e aos rendimentos mais altos dos EUA.

Nesse sentido, o par aumentou seu declínio após a fuga da semana passada da SMA crítica de 200 dias em 1,1862. Desse modo, ela agora se tornou o próximo alvo imediato de qualquer tentativa de alta ocasional.

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Além disso, o ritmo da implantação da vacina na zona do euro é lento. O desempenho da economia dos EUA é superior em comparação com os outros países do G-10. Esses fatores contribuíram para a renovação da posição de venda em torno da moeda comum. No entanto, a mão firme do BCE combinada com a esperada recuperação da atividade econômica na região provavelmente evitará um recuo muito mais profundo no longo prazo.