Dados de inflação dos EUA causa queda do dólar 

Na manhã de sexta-feira, o dólar caiu na Ásia antes dos dados de inflação dos EUA serem divulgados. Esse declínio pode ser capaz de anunciar quando o Federal Reserve (Fed) aumentará as taxas de juros. O yuan chinês também teve uma grande perda pela primeira vez em meses depois que autoridades intervieram para interromper sua recente alta.

O Índice do dólar americano, que o mede em relação a uma cesta de outras moedas, caiu 0,07%, para 96,183. 

Os traders também estão ansiosos para que o Fed, Banco Central Europeu, Banco da Inglaterra e o Banco do Japão tomem decisões a respeito da política na próxima semana. Eles estão antecipando uma leitura maior do Índice de Preços ao Consumidor (IPC). Com isso, a decisão do Fed de aumentar o ritmo de seu programa de flexibilização quantitativa seria confirmada.

Na quinta-feira, o Banco Popular da China aumentou os requisitos de reserva de moeda estrangeira pela segunda vez desde junho de 2021. Sendo assim, levou a queda de 0,5% do yuan no comércio offshore. Para mais, isso também incentivará a venda da moeda, parando uma recuperação que a fez subir mais de 2% em relação ao dólar americano desde o final de julho de 2021.

Moedas

Houve uma queda no par USD/CNY de 0,15%, para 6,3678, enquanto o par USD/JPY subiu 0,06% para 113,50. Já os pares AUD/USD e NZD/USD cresceram 0,07% (0,7154) e 0,10% (0,6800). A taxa de câmbio do par GBP/USD aumentou 0,06% para 1,3226.

O dólar americano caminha para o seu sétimo ganho semanal consecutivo, à frente dos dados dos EUA, que incluem o IPC, que teve uma queda no fim do dia.

Segundo o economista Tom Porcelli, a taxa anual da inflação ficará próxima de 7% no início de 2022.

Como resultado, acreditamos que existe uma alta chance do ajuste causar um aumento em março de 2022. O mercado agora acredita que há uma probabilidade de 40% disso acontecer. Por fim, acreditamos que essa probabilidade é um pouco mais alta.