Crise imobiliária na China causa queda na economia

No mês passado, a atividade econômica da China caiu devido à piora da situação no setor imobiliário e de consumo.

Segundo estimativas de uma pesquisa feita com economistas, o aumento do investimento em ativos fixos provavelmente estagnou em novembro, motivado pelo lento investimento imobiliário.

A desaceleração da economia levou Pequim a mudar a política em dezembro. O Banco Central reduziu a política monetária enquanto o Partido Comunista determinou mais gastos fiscais no próximo ano. Porém, não está claro se esse apoio pode mudar os efeitos da repressão no setor imobiliário. Esta situação gerou inadimplência à imobiliária chinesa Evergrande, além de resultar em queda nas vendas a outros desenvolvedores.

Durante uma entrevista à Bloomberg, Logan Wright, diretor de pesquisa de mercado da China no Rhodium Group, disse que o pior do aperto ainda está por vir. Wright também disse que haveria mais foco na flexibilização da política monetária do que na política fiscal. Enquanto isso, os analistas esperam que Pequim disponibilize um novo crédito.

Qual o pensamento dos economistas da Bloomberg

Os economistas concluíram que a economia da China se estabilizou em novembro. Isso ocorreu na época em que as exportações foram mais visíveis, mesmo que de forma mais lenta.  A redução da atividade no setor imobiliário pode ter reduzido o investimento.

Segundo uma pesquisa realizada com economistas, as vendas no varejo subiram mais lentamente em novembro, do que a alta ocorrida em outubro. Durante o festival de compras do mês passado, os gastos foram altos. Além disso, as vendas e compras em restaurantes podem ter sido afetadas, devido ao surto de Covid-19 que ocorreu em novembro. Já as vendas de automóveis também demonstraram queda.