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Crescimento constante na economia da Polônia 

A economia da Polônia, a maior da Europa central, desacelerou menos do que o previsto em 2022. Mesmo com a alta da inflação começando a prejudicar cada vez mais a demanda, manteve-se um crescimento constante ao longo do ano.

Vale observar que as economias da Europa Central começaram a correr risco de recessão no segundo semestre de 2022. Dessa forma, preveem desacelerações em 2023, à medida que os efeitos dos altos custos de energia, a guerra na Ucrânia e a redução dos gastos do consumidor se tornam mais aparentes.

No entanto, dados divulgados pelo escritório de estatísticas na segunda-feira indicam que a Polônia começou o ano novo um pouco melhor do que outros países. O produto interno bruto do país aumentou 4,9% no ano passado, um pouco acima dos 4,8% previstos em uma pesquisa da Reuters.

Com esse cenário, Grzegorz Maliszewski, economista-chefe do Bank Millennium, afirmou que “este resultado extremamente bom é, em grande parte, o efeito de um primeiro semestre muito bom”. Maliszewski ainda acrescentou que o crescimento econômico desacelerou claramente na segunda parte do ano, já que os efeitos de uma inflação maior e taxas de juros mais altas eram aparentes.

Além disso, a inflação de dois dígitos está corroendo os salários dos trabalhadores na Polônia e arredores, o que os analistas afirmam ser evidente na atividade de consumo lenta mesmo em dados do ano inteiro.

Mais sobre a economia polonesa

Os analistas antecipam que o Banco Central polonês vai continuar com a sua política de taxas estáveis ​​este ano. Desde 2021, quando começaram os ciclos anuais de alta de juros, os Bancos Centrais da região têm trabalhado para manter uma política monetária estável para ajudar a economia durante a recessão. Assim, a taxa básica do Banco Central da Polônia, que atualmente é de 6,75%, prevê um crescimento de 0,7% em 2023.

Vale notar que o crescimento da Polónia é comparativamente robusto, mas é apenas 2% ou menos do que a média da União Europeia. Além disso, antes de perder o acesso ao fundo de coesão, sua renda per capita deve dobrar.



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