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Commodities antes da reunião entre EUA e China

Os problemas econômicos mundiais são uma questão séria, e a disputa entre as maiores economias do mundo está contribuindo para intensificar uma situação já complicada. Não é de surpreender que as hard e soft commodities sejam uma das primeiras afetadas quando as superpotências econômicas não conseguem resolver suas desavenças. O preço das commodities, como o petróleo, depende de vários fatores. No entanto, a guerra comercial entre os EUA e a China tem o potencial de afetar os preços do petróleo no longo prazo. As soft commodities também estão sofrendo como no caso da soja, o que é um ponto de discórdia nessa disputa.

Soja e guerra comercial

A exportação de produtos agrícolas dos EUA para a China costumava ser um negócio lucrativo. No entanto, a guerra comercial com a China também afetou os produtos agrícolas. Um dos assuntos mais sérios nessa disputa é a exportação de soja.

A China importou uma quantidade significativa deste produto nos últimos anos. A situação mudou quando os EUA impuseram tarifas sobre produtos chineses. Como medida de retaliação, a China respondeu com a imposição de tarifas sobre a soja. Essas tarifas tornaram a soja norte-americana menos atrativa para as empresas chinesas, já que pagar 25% a mais não é conveniente.

De acordo com os dados aduaneiros, a China importou 614.805 toneladas de soja. Isso significa que, em comparação com maio, as importações diminuíram 37%. Em maio, a China comprou 977.024 toneladas. Este é um grande problema para os agricultores dos EUA, porque a China é um dos mercados de exportação mais importantes.

Há alguns dias, o secretário da Agricultura dos EUA, Sonny Perdue, afirmou que a China prometeu comprar 20 milhões de toneladas de soja. No entanto, ele não deu detalhes sobre se isso vai acontecer. Por exemplo, em 2018, os EUA exportaram 16,6 milhões de soja para a China. As exportações caíram mais de 16 milhões de toneladas, já que em 2016 a China importou 32,9 milhões de toneladas de soja.

Na terça-feira, o representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, juntamente com o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, se reunirá com o principal negociador da China, o vice-primeiro-ministro Liu He. Antes desta reunião, a mídia estatal chinesa anunciou no domingo que a China importou vários milhões de toneladas de soja. No entanto, os dados dos EUA são diferentes dos importados pela China, com apenas 1,02 milhão de toneladas de soja.

De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA, de 28 de junho a 18 de julho, apenas 1,02 milhão de toneladas foram enviadas para a China. Há uma grande diferença nas informações fornecidas pelo estado chinês. Eles disseram que após a reunião de Donald Trump e Xi Jinping durante a cúpula do G-20, os Estados Unidos enviaram vários milhões de toneladas de soja.

Atualização do preço do petróleo

Os preços do petróleo caíram na segunda-feira. O preço do petróleo Brent caiu 37 centavos ou 0,6%, para $63,09 por barril, enquanto na semana passada os preços subiram 1,6%. O preço de outra referência, o West Texas Intermediate (WTI) também caiu 20 centavos ou 0,4%, para $56,00 por barril. Durante a semana anterior, o preço do WTI aumentou 1%.

A reunião de dois dias em Xangai é importante porque as autoridades americanas e chinesas se reunirão pela primeira vez desde maio. Outro problema é a tensão regional no Oriente Médio. No caso de uma reunião bem-sucedida em Xangai e de uma diminuição da tensãao no Estreito de Ormuz, as commodities ganharão com essas decisões.

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