Cobre atingiu o maior rali desde 2011, chegando a US$ 4,14

O cobre para entrega em março aumentou quase 40%, para US$ 4,14 por libra, desde 23 de setembro. A última vez que o cobre esteve tão alto foi em meados de 2011, e quase dobrou desde 23 de março. O rali foi impulsionado pelas expectativas da recuperação econômica global e por um aumento nas fontes de energia renovável, ao impulsionar as perspectivas de demanda do metal industrial.

De acordo com o Dow Jones Market Data, o cobre para entrega em março aumentou 17 centavos, o que equivale a 4,4%. As taxas terminaram quase 7,6% mais altas na semana e quase 16% no ano até agora.

Os suprimentos do metal sofreram com a desaceleração da produção devido às restrições do coronavírus e, embora os suprimentos devam aumentar em 2021, o mercado provavelmente não terá cobre suficiente para atender à demanda nos anos seguintes.

As estimativas para aumentos da oferta variam entre 1,5% e 3,5%, enquanto a demanda deve superar significativamente a oferta.

Produção industrial dos EUA cresce 0,9% em janeiro

De acordo com o International Copper Study Group (ICSG), a produção mundial de minas caiu 3,5% no período de abril a maio do ano passado. Eles dizem que os dois meses foram os mais afetados por confinamentos globais relacionados ao coronavírus, que levaram a paralisações temporárias de minas e níveis de produção mais baixos.

O ICSG também informou que a produção mundial de cobre refinado aumentou 1,5% nos primeiros dez meses de 2020. Ainda mais, as estimativas para o uso mundial de cobre refinado cresceram 2% no mesmo período, mostrando um déficit aparente de cerca de 480.000 toneladas devido à robusta demanda chinesa.

Dados recém-publicados mostraram que a produção industrial dos EUA aumentou pelo quarto mês consecutivo, com alta de 0,9% em janeiro.

O gerente sênior de ativos da corretora RJO Futures, John Caruso, anunciou que o cobre na faixa de US$ 4 a US$ 4,20 era uma zona-alvo para nós, será um bom momento para reservar ganhos no longo prazo.