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Cobre atinge máxima de três semanas

O cobre é necessário para a produção de itens elétricos e eletrônicos, principalmente em nossos celulares e smartphones. Dessa forma, seu preço aumenta quando há escassez ou esgotamento da commodity.

Além disso, durante um período de 5 anos, os futuros de cobre COMEX têm um beta de 0,0006 com o S&P 500. Em comparação, durante um período de 5 anos, os futuros de paládio S&P 500 e NYMEX têm uma relação beta de 1,18. 

Os preços do cobre podem flutuar em resposta a variações na oferta das minas, bem como, com as mudanças no PIB global. Embora historicamente, nem a produção de cobre nem o crescimento do PIB tenham sido significativamente correlacionados com o valor do dólar americano, por outro lado, isso afeta outras moedas como EUR, CAD, JPY, etc.

Enquanto isso, os metais industriais aumentaram na segunda-feira, pois um relaxamento parcial das limitações do COVID-19 no maior consumidor de metais fez com que o cobre atingisse uma alta de três semanas. Além disso, um dólar americano enfraquecido também ajudou, já que a China aumentou as expectativas de uma reabertura econômica total. 

Ao mesmo tempo, o cobre de três meses na Bolsa de Metais de Londres (LME, sigla em inglês) subiu 0,6%, chegando a US$ 8.504 por tonelada. Já na sessão asiática, aumentou para US$ 8.555, seu nível mais alto desde 14 de novembro.

O contrato de cobre de janeiro mais negociado na Bolsa de Futuros de Xangai terminou ao meio-dia com alta de 0,7%, a 66.260 yuans (US$ 9.529,56) por tonelada. Isso ocorreu após atingir 66.860 yuans, seu nível mais alto desde 16 de novembro.

Regulamentos mais tranquilos do COVID na China afetam o cobre

Em nota, analistas da Marex Metals afirmaram: “As crescentes esperanças de que a economia da China melhore hoje são o fator determinante. Com a reabertura da China parecendo iminente, a atenção se voltou para o crescimento econômico”

Vale lembrar que a rigorosa política zero-COVID na China reduziu a demanda geral e a atividade industrial e, no mês passado, desencadeou protestos inéditos.

Além disso, um dólar mais fraco ajudou a fortalecer as cotações dos Metais na LME, tornando as commodities cotadas em dólares mais acessíveis para compradores que usam moedas estrangeiras. 

Enquanto isso, depois de perder 1,4% na semana anterior, o índice do dólar caiu 0,18%, para 104,28, seu nível mais baixo desde 28 de junho.

Dessa maneira, os metais tiveram ganhos de 0,8% para US$ 2.566 por tonelada para o alumínio, 1,3% para US$ 3.120 para o zinco, 1,4% para US$ 2.232,50 para o chumbo e 4,3% para US$ 24.250 para o estanho.

Por fim, os preços do alumínio na Bolsa de Futuros de Xangai (SHFE, sigla em inglês) subiram 0,7% para 19.320 yuans por tonelada. Já os preços do níquel subiram 3% para 207.750 yuans e o chumbo aumentou 1,7% para 16.005 yuans. Assim como, os preços do estanho subiram 3,9% para 194.530 yuans e, por outro lado, os preços do zinco ficaram quase inalterados em 24.520 yuans.



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