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China respondeu à pressão global com suas próprias sanções

A China está sob pressão mais uma vez, desta vez de vários países importantes. Na segunda-feira, EUA, Canadá, UE e Reino Unido impuseram sanções às autoridades chinesas. Como resultado, formaram a primeira ação coordenada por nações ocidentais. Isso ocorreu desde que Joe Biden se tornou presidente dos EUA.

Assim, os países culparam as autoridades por abusos de direitos humanos na região de Xinjiang, na China. Essas acusações não são novas. Mas, até agora, Pequim as negou repetidamente. No entanto, a crescente pressão das outras nações está dando ao governo chinês a oportunidade de mostrar sua nova abordagem a assuntos internacionais.

O Ministério das Relações Exteriores chinês emitiu sua própria longa lista de sanções. Todas elas voltadas a indivíduos e entidades da UE. De acordo com o ministério, as pessoas da lista e suas famílias não poderão entrar na China continental, Macau ou Hong Kong. Além disso, a China também restringiu instituições e empresas associadas de fazer negócios dentro do país.

Nick Turner é advogado do escritório de advocacia Steptoe & Johnson, com sede em Hong Kong. Segundo ele, o nível de detalhes sobre as consequências listadas nessas novas sanções é maior. Bem como o das sanções anunciadas quando Biden se tornou presidente dos EUA. Isso em comparação com outras sanções mais vagas que as autoridades chinesas emitiram no passado.

Ainda mais, ele acrescentou que esse desenvolvimento demonstra o curso natural da evolução para uma grande potência. Tal atenção aos detalhes é apenas a reação ao Ocidente. Porém, ainda merece uma contemplação mais profunda.

 

China adota tom diplomático mais agressivo

Nas últimas duas décadas, a China se tornou a segunda maior economia do mundo. Como tal, seu líder, o presidente Xi Jinping, pressionou por um maior controle interno. Além disso, ele aboliu os limites de mandato. Igualmente, Jinping permitiu o desenvolvimento de uma voz diplomática significativamente agressiva.

Por outro lado, no início deste mês, a China teve uma reunião parlamentar anual. Assim, o país declarou que avançaria na legislação em assuntos externos. Segundo autoridades, eles também trabalhariam em contramedidas para sanções.

Em retaliação às últimas sanções, a China poderia anunciar restrições semelhantes a indivíduos dos EUA, Canadá e Reino Unido. Essa foi uma observação de Robert Daly, diretor do Instituto Kissinger nos Estados Unidos.

De acordo com Daly, Pequim espelhará e amplificará o que for feito a ele quanto a sanções. Desse modo, acrescentou ele, tornou-se um movimento diplomático sob o governo de Xi Jinping. Até agora, EUA, UE e Reino Unido não responderam à reiteração da China.

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