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Brasil enfatiza papel do BRICS na melhora da economia global

O presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, enfatizou que as cinco maiores economias emergentes do grupo BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – podem facilitar a recuperação da economia global da crise do coronavírus.

Em uma conferência do BRICS, o presidente Bolsonaro afirmou que a força das economias emergentes é crucial para melhorar o mercado internacional.

Os membros do BRICS representam mais de 40% da população do globo e equivalem a cerca de um terço do Produto Interno Bruto mundial.

Segundo Bolsonaro, enquanto o mundo enfrenta atualmente uma crise muito difícil, os países do BRICS podem desempenhar um papel crucial na melhora da economia global como parte de um esforço amplo para superar a crise da Covid-19.

O presidente brasileiro enfatizou ainda que o retorno ao crescimento econômico depende da cooperação de mais nações. Segundo ele, a colaboração entre os países pode ajudar a melhorar a situação mais do que as ações de organizações internacionais.

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Muitos países consideram os membros do BRICS como os novos motores para o crescimento econômico global

O presidente brasileiro ressaltou ainda que a primeira reunião do BRICS ocorreu em 2009, em meio a uma das crises financeiras mais severas da história.

Naquele momento, o grupo era conhecido como BRIC, e incluía Brasil, Rússia, Índia e China. A última letra do nome, “S”, foi incorporada depois que a África do Sul se juntou ao grupo em 2011.

Os membros associados são conhecidos por sua influência significativa nos assuntos regionais. O BRICS tem como objetivo promover paz, desenvolvimento e cooperação nas suas regiões. Desde 2009, os Estados-membros se reúnem anualmente em cúpulas formais.

A primeira cúpula do BRIC ocorreu na cidade de Ecaterimburgo, Rússia. Os membros eleitos dos quatro países declararam formalmente a adesão. O grupo convidou a África do Sul para se juntar ao bloco em dezembro de 2010. Desde sua adesão, o associado teve um efeito positivo no sistema internacional. Além disso, os países-membros emergiram individualmente para assumir novos rankings econômicos.

Em 2010, a China tornou-se a segunda maior economia do mundo. A economia da Índia atualmente ocupa o 10º lugar no PIB em termos nominais e, em termos de PIB na paridade do poder de compra ocupa o 4º lugar no mundo. Em 2011, o Brasil ficou em 6º lugar na lista das maiores economias globais. Quanto à Rússia, ocupa o lugar de 9ª maior economia. Enquanto a África do Sul está no 26º lugar.

Em meio à atual crise econômica no mundo, muitos países estão olhando para os membros do BRICS como os novos motores para o crescimento econômico global.



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