Bolsa de Tóquio caiu 1,61% sob influência de Wall Street
A Bolsa de Valores de Tóquio fechou hoje com queda de 1,61% em seu principal indicador, o Nikkei. Ela terminou em seu nível mais baixo em três meses, arrastada novamente pelas perdas em Wall Street.
O Índice Nikkei fechou em baixa de 461,08 pontos, a 28.147,51 pontos. Enquanto isso, o Índice Topix mais amplo, que inclui as maiores ações de capitalização, cedeu 27,97 pontos ou 1,47%, para 1.877,95.
As perdas generalizadas em Wall Street foram lideradas novamente pelos setores de tecnologia. Assim, as principais ações tecnológicas experimentaram vendas na Bolsa de Valores de Nova York. Analistas consideram isso resultado das expectativas de aumento da inflação.
Como resultado, o desempenho das ações estadunidenses pesou sobre o mercado de ações de Tóquio. Bem como sobre outros mercados globais.
Toyota terminou o dia com aumentos
Esse fator negativo anulou o humor gerado entre os investidores pelos bons resultados de negócios da Toyota Motor na quarta-feira. A empresa com uma das maiores capitalização de Tóquio terminou o dia com ganho de 2,18%. A Toyota aumentou seu lucro líquido em 10,3% no ano fiscal de 2020 para 2,24 trilhões de ienes. A empresa alcançou esses resultados graças aos custos mais baixos e alguma recuperação nas vendas após o impacto da pandemia.
Por sua vez, o Softbank perdeu 3,44% antes de apresentar seus resultados anuais após o fechamento da negociação.
Outra menção notável é a queda de 10% da montadora Nissan Motor. Na véspera, a empresa anunciou um prejuízo líquido de 448,7 bilhões de ienes em 2020. Além disso, previu que continuaria no vermelho em 2021 pelo terceiro ano consecutivo.
A preocupação com as perspectivas para o setor de tecnologia se espalhou para ações do conglomerado Sony, que perdeu 0,96%. Ao mesmo tempo, a fabricante de componentes de chips Tokyo Electron perdeu 3,16%.
Da primeira sessão, 1.795 ações caíram em Tóquio, 349 avançaram e 50 terminaram inalteradas. Os setores com quedas mais significativas foram o transporte marítimo, petróleo, carvão e aço. O volume de negociação foi de 3,4 trilhões de ienes.
