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Biden elege ex-presidente do Fed como Secretária do Tesouro

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, escolheu a ex-presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, como a pessoa que liderará a Secretaria do Tesouro dos EUA. Se a decisão for ratificada, Yellen será a primeira mulher a ocupar o cargo. Ela também foi a primeira mulher a liderar o banco central dos Estados Unidos.

Yellen, que esteve no comando do Fed entre 2014 e 2018, já sabe o que é estar em contato com a política econômica do governo. Entre 1997 e 1999, ela liderou o Conselho de Assessores Econômicos aconselhando a presidência de Bill Clinton.

No entanto, no século 21, Yellen desenvolveu sua carreira profissional mais intimamente ligada à política monetária. Entre 2004 e 2010, presidiu o Federal Reserve de São Francisco, e depois voltou para o Conselho de Governadores do Fed. Ela permaneceu lá até o fim do seu mandato. Depois disso, Jerome Powell a substituiu.

A eleição de Yellen teve uma boa recepção de ambos os partidos na Câmara. Tanto por sua expertise em política monetária quanto pelo recente apelo para que os líderes econômicos do país abordem questões relacionadas às mudanças climáticas.

Biden escolhe primeiro latino a chefiar o Departamento de Segurança Interna

Alejandro Mayorkas chefiou a agência de Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA no governo Obama. Agora Biden planeja nomeá-lo para liderar o Departamento de Segurança Interna. Isso fará dele o primeiro latino a chefiar um departamento encarregado de fazer cumprir as leis de imigração do país.

Além disso, o presidente eleito escolheu Avril Haines para ser diretora de Inteligência Nacional. Ela tem a tarefa de supervisionar mais de uma dúzia de escritórios federais tanto da CIA quanto da Agência de Segurança Nacional. Se confirmada, ela será a primeira mulher a ocupar o cargo que foi criado na esteira dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

Enquanto isso, o ex-secretário de Estado, John Kerry retornará ao governo como “czar do clima” no governo Biden. Isso indica a importância que a nova administração dará a uma questão que o presidente Donald Trump rejeitou em grande parte. Trump disse que o Acordo de Paris referente às mudanças climáticas prejudicou em grande parte a competitividade americana.

A Bloomberg divulgou no domingo a notícia de que o ex-conselheiro de Biden, Antony Blinken, será nomeado secretário de Estado. Enquanto isso, Jake Sullivan servirá como conselheiro de segurança nacional.

Do Irã à China, a tarefa da equipe de Biden será abordar as prioridades do presidente eleito em pontos críticos que mudaram drasticamente nos quatro anos do mandato de Trump.



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