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As ações europeias sofreram perdas

Na quinta-feira, em um dos últimos pregões do ano, as preocupações com a propagação do Covid-19 da China levaram a quedas nas ações europeias e em toda a Ásia.

Dessa maneira, os contratos futuros do índice Euro Stoxx 50 caíram junto com os benchmarks de ações no Japão, China, Austrália e Coréia do Sul. 

No entanto, as ações mais atingidas foram as ações de tecnologia de Hong Kong. Isso ocorreu depois que o índice S&P 500 caiu 1,2%, para o seu ponto mais baixo em mais de um mês. Enquanto isso, o rendimento dos títulos do governo da Nova Zelândia de 10 anos aumentou. 

Além disso, a notícia de que os EUA exigiriam que os passageiros de companhias aéreas que chegassem da China apresentassem um teste COVID-19 negativo antes de entrar no país, diminuíram o apetite pelo risco. Vale notar que a maioria dos passageiros, em dois voos da China para Milão, foram diagnosticados com o vírus.

Após um ano brutal para os mercados financeiros, o sentimento foi atenuado na última semana de negociação de 2022 pela possibilidade de mais interrupções pandêmicas nas frágeis cadeias de suprimentos, enquanto os Bancos Centrais lutam para controlar a inflação. 

Com esse cenário, o índice de títulos globais caiu 16% e as ações globais perderam um quinto de seu valor, a maior perda anual desde 2008. Por outro lado, o valor do dólar aumentou 7%.

Em um afrouxamento adicional de seus últimos regulamentos de COVID, Hong Kong suspendeu as restrições a reuniões e obrigação de testes para viajantes. Isso impulsionou a economia global, mas levantou preocupações de que aumentaria as pressões inflacionárias e levaria os formuladores de políticas dos EUA a manterem condições monetárias rígidas.

Além de tudo, os investidores avaliaram os efeitos de uma proibição de exportação russa sobre os compradores que aderem a um teto de preço, já que os preços do petróleo caíram em meio à baixa liquidez.

Aumentos de taxas pressionam o mercado imobiliário

Dados divulgados na quarta-feira demonstraram que o mercado imobiliário sofreu devido à onda de medidas de aperto do Federal Reserve. Dessa forma, as vendas em aberto de residências nos Estados Unidos diminuíram em novembro pelo sexto mês consecutivo, atingindo o segundo nível mais baixo de todos os tempos. 

Vale ressaltar que desde o início do ano, os custos dos empréstimos praticamente dobraram e as vendas de imóveis vêm caindo há meses. 



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