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Ações dos EUA crescem antes da inflação

Na segunda-feira, as ações mundiais se aproximaram de um recorde. Os ativos de risco encontraram suporte no relatório otimista de outubro sobre os salários nos EUA. No entanto, eles enfrentam outro teste no fim de semana sobre a inflação americana.

Os traders ficaram admirados com a aprovação de um projeto de infraestrutura de US$1 trilhão, que havia sido adiado pelo Congresso. Porém, um enorme plano de rede de previdência social ainda não está disponível.

Além disso, os dados divulgados no fim de semana mostraram que as exportações da China excederam a previsão de outubro, gerando um superávit comercial recorde. Ao mesmo tempo, a falta de importações provocou uma desaceleração da demanda interna.

As movimentações foram singelas no STOXX 600, com o benchmark ligeiramente alterado no início do pregão. O Índice amplo do Morgan Stanley (MSCI) de ações da Ásia-Pacífico subiu 0,2%.

Os futuros do Nasdaq caíram 0,2% após 10 aumentos consecutivos. Os futuros do S&P 500 declinaram menos de 0,1%. As ações mundiais estavam sendo negociadas a 757,24 pontos, às 07:37 GMT, após bater um recorde na semana passada. As mensagens do Banco Central e os dados trabalhistas geraram otimismo nos EUA. 

A ótima folha de pagamento americana na sexta-feira incluiu vários meses de crescimento e uma forte onda de salários. O aperto do mercado de trabalho deve levar a outra alta dos Índices de Preços ao Consumidor (IPC) nos EUA. Além de deslocamentos nas cadeias produtivas globais, cujos dados serão divulgados na quarta-feira. Os analistas observam que a taxa alternativa de inflação do decréscimo médio da inflação central é de até 3,6% ao ano e que ela aumentou significativamente.

Previsões e análises das ações dos EUA

Segundo Kim Mundy, economista sênior do Commonwealth Bank Of Australia (CBA), outra aceleração no IPC mensal reforçará as previsões do Federal Reserve (Fed) para trás da curva. Quanto mais o Federal Open Market Committee (FOMC) se impor para uma redução da política monetária, maior o risco dele sofrer ao tentar controlar a inflação. Richard Clarida, vice-presidente do Fed, deve ser o foco das negociações do Fed na segunda-feira. Ele falará sobre o Banco Central Europeu (BCE) e a política do Fed.

Os títulos do Tesouro, após algumas fortes oscilações, conseguiram fechar a semana passada em alta. Isso se deve em parte à grande queda nos rendimentos dos títulos do Reino Unido. 

Isso fez com que o mercado usasse o tempo estimado e o ritmo de aperto também nos EUA e na Europa. Os fundos do Fed aumentarão a taxa em julho de 2022. A receita dos títulos do Tesouro de 10 anos caiu dez pontos base na semana passada, aumentando para 1,48%.

Houve um ligeiro enfraquecimento do dólar devido a tal queda. Com isso, atingiu a máxima de mais de um ano após os dados salariais. O Índice do dólar atingiu 94,359, subindo 0,1% e chegando a 94,359. Porém, na sexta-feira, a marca era de 94.634.

Por conta da decisão do Banco da Inglaterra, a libra esterlina caiu 1,4% na semana passada. Na segunda-feira, a moeda caiu para $1,3455, um declínio de 0,3%, enquanto o euro caiu para $1,1553, uma alta de 0,1%. O dólar estava tentando manter a taxa de crescimento em relação ao iene japonês em 113,52.

Destaques e resultados

A reversão dos rendimentos dos títulos foi benéfica para o ouro, que subiu para $1.821,26 a onça na segunda-feira.

Os preços do petróleo, que foram fixados desde a aprovação da Lei de Infraestrutura dos EUA, apoiaram a perspectiva de demanda de energia. A Aramco aumentou o preço oficial de venda de seu petróleo Bruto. O petróleo Brent teve alta de 0,81%, sendo negociado a $83,42 o barril. Já o petróleo Bruto dos EUA subiu $82,03, um aumento de 0,9%.

 

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