Ações de Tóquio terminam em alta

Na segunda-feira, as ações de Tóquio subiram devido ao aumento ocasionado por questões tecnológicas. Sendo assim,  esse foi o motivo para o Índice benchmark do Nikkei ter uma queda de um mês no último fim de semana. O Nikkei Stock Average cresceu 209,24 pontos (0,74%), negociado a 28.333,52. Na Bolsa de Valores de Tóquio, o Índice Topix ganhou 9,05 pontos (0,46%) e finalizou em 1.986,71.

No último fim de semana, o dólar foi negociado a 114 ienes após a receita do Tesouro dos EUA ter aumentado. O Índice Nikkei teve uma queda e na sexta-feira caiu para o seu nível mais baixo desde o dia 20 de dezembro. 

Houve avanços nos ralis dos semicondutores, depois que o Índice Nasdaq de tecnologia dos EUA encerrou sua sequência de perdas de dois dias na sexta-feira. Outros produtos/serviços que tiveram avanços significativos foram a borracha, mineração, papel e celulose. Entre as fabricantes de chips, a Tokyo Electron Blue Chip subiu 290 ienes para um total de 65.510 ienes, alta de 0,4%. Além disso, a Taiyo Yuden subiu para 6.350 ienes, ou 1,4%, para 90 ienes.

Ações de Tóquio

Os futuros do petróleo bruto subiram na semana passada. A Idemitsu Kosan e a Inpex, ambas empresas petrolíferas, cresceram 0,3% (10 ienes), para 3.150 ienes e 3,1% (34 ienes) para 1.123 ienes, nessa ordem. Algumas corretoras perceberam que os aumentos do Nikkei no Japão foram limitados devido às crescentes contaminações por norovírus. No sábado, foram registradas 25.700 pessoas contaminadas no país. Dessa forma, o Japão quase atingiu o seu recorde de 25.992, que foi alcançado no dia 20 de agosto de 2021. 

O governo está considerando declarar estado de emergência em Tóquio e em três cidades próximas. Além disso, está sendo solicitado que os restaurantes reduzam o horário de trabalho e que os moradores saiam somente quando for necessário. 

A Torikizoku Holdings e a Watami, empresas ligadas ao ramo alimentício, caíram 1,9% (33 ienes) para 1.740 ienes e 0,8% (7 ienes) para 867 ienes, respectivamente. Durante a primeira sessão, as quedas (1120) superaram os aumentos (962). Na sexta-feira, o volume de negócios no setor primário passou de 995,87 milhões de ações para 1.408,15 milhões.

Ações sul-coreanas 

Durante a segunda-feira, as ações da Coreia do Sul caíram para uma baixa recorde de sete semanas. O KOSPI declinou 31,82 pontos (1,09%) para 2.890,1 pontos, sendo considerada a sua melhor cotação desde o dia 30 de novembro. O volume de comércio foi moderado. As 571 milhões de ações valiam cerca de 9,8 trilhões de wons. Os perdedores (745) superaram os ganhadores (158). Além disso, os estrangeiros venderam 252 bilhões de wons e as instituições perderam 259 bilhões de wons. Já os investidores de varejo compraram 483 bilhões de wons.

O Índice primário de ações ficou abaixo do nível de 2.900 pontos por dia. As quedas ainda permaneceram devido às crescentes preocupações sobre as pressões inflacionárias no mercado interno e nos EUA. Na semana passada, os Bancos Centrais de grandes países sugeriram a possibilidade de um significativo aperto monetário este ano.

Os analistas atribuem as perdas do KOSPI à próxima Oferta Pública Inicial (IPO) da LG Energy Solution. Os traders estavam investindo em ações de reavaliação para participar da IPO que ocorrerá neste mês. Por conta da próxima IPO, as bolsas de valores locais necessitam de liquidez diferentemente de suas contrapartes asiáticas. Os mercados também são afetados pela política de gastos do Federal Reserve.

Em Seul, a maior parte do capital significativo fechou em níveis baixos, acompanhado por vendas internacionais e institucionais. A Hyundai Motor e a Kia declinaram 1,91% e 1,31%, respectivamente. Em contrapartida, a Samsung Electronics subiu 0,26%. A SK Hynix e o KB Financial Group caíram 1,17% e 1,61%, nessa ordem. Enquanto a POSCO e a Celltrion declinaram 2,17% e 6,43%, respectivamente.

A moeda regional fechou em 1192,7 won contra o dólar americano. Sendo assim, isso equivale a 5,4 won a menos do que a taxa de encerramento da sessão anterior.