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A subsidiária da Alphabet, Loon, procura maneiras de ganhar dinheiro

A Google, da Alphabet, aposta em balões para fornecer serviço de celular. E logo enfrentará um teste decisivo em meio às incertezas sobre a viabilidade da tecnologia por parte de alguns clientes em potencial.

Loon, a empresa por trás do esforço, anunciou que seus balões chegariam ao Quênia nas próximas semanas para seu teste comercial inicial. Além disso, a Telkom Kenya, uma das principais operadoras do país, realizará um teste. Isso permitirá que os moradores de vilas em zonas de montanhas comprem serviços 4G a um preço de mercado por um período indefinido. Este mês, a autoridade de aviação do Quênia assinará sua aprovação final.

A Loon, que surgiu em 2011, quer levar conectividade para partes isoladas do mundo. Isso será feito através de equipamentos flutuantes de rede movidos a energia solar em áreas em que as torres de celular são caras demais para serem instaladas.

Além disso, seus balões de hélio do tamanho de quadras de tênis demonstraram funcionar bem. E a Loon permite com sucesso que operadoras de telefonia móvel no Peru e em Porto Rico usem balões de graça para substituir as torres de telefonia celular derrubadas por desastres naturais.

As autoridades quenianas estão entusiasmadas por tentar conectar mais cidadãos.

Por outro lado, a empresa também flertou com cinco outras operadoras de telefonia móvel nos quatro continentes. No entanto, os executivos dessas empresas afirmaram que a Loon não está à altura agora, e talvez nunca esteja. Além disso, essas empresas, incluindo a Telkom Indonesia, a Vodafone New Zealand e a gigante francesa Orange SA, querem que a subsidiária da Alphabet apresente sua tecnologia como confiável, segura e lucrativa para as operadoras.

No mesmo sentido, o diretor de tecnologia e informação da Orange Middle East and Africa, Hervé Suquet deseja que a Loon comprove sua eficácia no Quênia.

Suquet declarou: “Se os resultados forem positivos, estaremos potencialmente interessados”.

Ações da Alphabet

A Alphabet, empresa-mãe da Google pode ter um alto nível de participação. O conglomerado internacional promoveu algumas pequenas subsidiárias como a Loon. Isso se tornou fundamental para sua próxima ação, que é diversificar além das vendas de anúncios. No entanto, suas apostas diversificadas, como a empresa de carros autônomos Waymo, representam 0,4% da receita.

Outro problema foi uma ação judicial alegando que a Google roubou as ideias de balão de um concorrente em 2008. E o tribunal federal iniciará um julgamento no dia 2 de agosto em San José, Califórnia. Se a Loon perder, a empresa precisará pagar danos determinados pelo júri à Space Data, de Chandler, Arizona, que vende balões de comunicação para os militares dos EUA.

Mas a Loon declarou que se defenderia firmemente.

Alastair Westgarth é o principal executivo da subsidiária Alphabet, formada oficialmente em julho passado. E ele mostrou confiança em sua estratégia. De acordo com Westgarth, várias novas entidades assinarão contratos em breve com a Loon. No ano passado, a força de trabalho da empresa triplicou para mais de 200 funcionários.

Além disso, a Loon atraiu financiamento externo. Este ano, um braço da empresa de telecomunicações japonesa SoftBank, que desenvolve drones de internet, investiu $125 milhões como parte de uma parceria. E isso estimulou o interesse anteriormente não declarado da Loon em aplicações industriais. Por exemplo, está servindo fazendas e poços de petróleo offshore.

Westgarth afirmou: “Temos uma grande vantagem inicial e estamos bem posicionados para conectar muitas pessoas e aproveitar as oportunidades que vêm com isso.”

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