A relação indo de mal à pior entre os EUA e o Irã afeta economia mundial

As guerras comerciais entre os EUA e a China estiveram no centro das atenções do mundo do investimento nos últimos dois anos. Enquanto ameaça impedir qualquer progresso da economia global. A morte em 03 de janeiro de Qaseem Soleimani e a escalada da já ruim tensão entre os EUA e o Irã ameaça ainda mais a recuperação da economia global. Os investidores e os analistas de notícias econômicas estão confiantes de que as novas tensões entre os EUA e o Irã provavelmente irão moldar as políticas mundiais e que a economia irá se desenvolver. E ainda, um antigo diplomata britânico e atual diretor do Alavan Business Advisory confirmou seus sentimentos de preocupação. Ele disse, “Na verdade, eu acho que ele (Irã) será uma questão muito mais importante para os investidores este ano do que a China e os EUA.”

Após o ataque aéreo em Bagdá que matou o principal comandante militar do Irã, Teerã lançou uma série de mísseis. Eles tinham como alvo bases militares dos EUA no Iraque, disparou também em um avião de passageiros ucraniano “por engano”. Ambos os lados desde então tem recuado. Eles têm tentado evitar dar início à um conflito, mas os analistas acreditam que o mundo ainda não viu o fim destas tensões. Embora o governo iraniano possa ter declarado que os ataques à mísseis contra soldados dos EUA tenham sido suficientes para vigar a morte de Qaseem, o mesmo não pode ser dito de seus representantes. Analistas de notícias políticas e econômicas preveem aumento das atividades extremistas dentro e fora do Oriente Médio. Com a morte de Soleimani os preços do petróleo saltaram 4%. Não há necessidade de dizer de como mais atos retaliatórios e sanções punitivas dos EUA iriam afetar a economia mundial já em dificuldades.

Estes três fatores importantes indicam a possibilidade das tensões entre os EUA e o Irã ofuscar a atual guerra comercial entre os EUA e a China. Primeiro, as relações entre os EUA e o Irã já eram terríveis antes do incidente de 03 de janeiro.

Guerra comerciais ofuscadas entre os EUA e a China

As autoridades iranianas e o governo de Trump se envolveram em uma guerra mundial após os EUA terem se retirado do Acordo Nuclear do Irã. Mas continuou impondo pressão contra as tentativas do Teerã de exceder os limites de produção nuclear.

O presidente Donald Trump prometeu sanções “poderosas” e “punitivas” contra o Irã. Ele escreveu no Twitter que “Nós continuamos a avaliar opções em resposta à agressão iraniana. Os Estados Unidos irão impor imediatamente sanções adicionais econômicas punitivas ao regime iraniano.”

Ele continuou ainda reiterando que tais “sanções continuariam até que o Irã mude seu comportamento.”

Em segundo lugar, os especialistas da economia mundial acreditam que as sanções punitivas irão forçar o Irã a provocar ainda mais os EUA, suas políticas externas e aliados.

Após o enterro de Qaseem Soleimani, por exemplo, o Irã tornou público sua intenção. Eles estão abandonando os números limites do acordo nuclear de 2015 de centrífugas de enriquecimento de Urânio. Se a medida – vista pela maioria como uma tática calculada, não funcionar, isto poderá posicionar aliados dos EUA na região. Os EUA se retiraram do acordo nuclear e impuseram mais sanções ao Irã em meados de 2019. E então, o Teerão foi acusado de patrocinar os ataques à mísseis à campos de petróleo sauditas que reduziu a sua produção pela metade.

Por fim, e mais importante, nenhuma das partes querem negociar. O Irã está especialmente esperançoso de que Trump perca sua candidatura à reeleição este ano. Enquanto o governo de Trump espera que os protestos em curso no Irã inspirem uma mudança no regime. Em uma publicação no Twitter, o presidente Trump afirmou que ele “não se importaria se” as sanções forçassem o Irã a negociar.

E ainda, Newton acredita que o “mau-relacionamento” entre os EUA e o Irã só irá de mal a pior. E acrescenta que o Irã e sua legião de representantes estrangeiros “impõe ainda uma ameaça significativa na região.” E especialmente para a estabilidade da economia mundial.”