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A Índia está privatizando bancos

 

O governo da Índia decidiu iniciar o processo de privatização de vários bancos, para isso, só serão considerados os bancos que fizeram parte da recente consolidação como candidatos. Portanto, os comitês omitiram quatro bancos estatais de médio porte por enquanto, Banco Nacional de Punjab, Banco Canara, Banco de Baroda e Banco Estatal da Índia.

A privatização é complicada e arriscada, visto que o setor bancário conta com centenas de milhares de funcionários e muitas dessas pessoas podem perder seus empregos no processo. Enquanto os especialistas argumentam que é uma jogada politicamente arriscada, o governo indiano está determinado neste curso de ação.

O governo do primeiro-ministro, Narendra Modi, planeja começar com bancos de segundo escalão, para depois passar aos de primeiro escalão. De acordo com dois funcionários anônimos, foram listados quatro bancos: Banco da Índia, Banco de Maharashtra, Banco Central da Índia e Indian Overseas Bank, dos quais serão selecionados dois para serem vendidos em abril, quando começa o ano financeiro 2021/2022.

Os funcionários também observaram que, embora o governo queira começar com bancos de médio a pequeno porte para testar, ele também pode olhar para alguns dos maiores bancos do país nos próximos anos. Apesar disso, o governo continuará a ter uma participação majoritária no maior State Bank of India, considerado estratégico porque muitas vezes implementa iniciativas como a expansão do crédito rural.

 

Autoridades decidiram aprovar esse processo arriscado

A pandemia do coronavírus causou danos graves ao país, resultando na contração econômica mais profunda já registrada. Por causa disso, economistas acham que o vírus tenha pressionado o governo a optar por reformas mais ousadas.

Além do mais, Nova Délhi quer libertar o setor bancário de uma carga pesada de ativos não-rentáveis. Esses ativos provavelmente só aumentarão ainda mais quando os bancos forem autorizados a categorizar como ruins os empréstimos que não auferiram juros durante a pandemia Covid-19.

Inicialmente, a administração de Modi considerou colocar quatro bancos à venda no próximo ano fiscal. No entanto, os funcionários aconselharam cautela, pois estavam preocupados com a resistência dos sindicatos bancários que representam os empregados do setor.

Esse é um ponto válido, considerando que o Banco da Índia tem um total de mão de obra de aproximadamente 50.000, enquanto o Banco Central da Índia emprega 33.000, e o Indian Overseas Bank tem 26.000 funcionários. O Banco de Maharashtra também conta com cerca de 13.000 funcionários.

Porém, a ministra das Finanças da Índia, Nirmala Sitharaman, afirmou que eles salvaguardariam os interesses de cada parte. O governo planeja oferecer aos trabalhadores várias opções, como mudar para outro banco do setor público antes da privatização ou pagar pensões se eles não puderem permanecer em sua posição atual ou garantir a nova.

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