Iene fraco contra o dólar
O iene japonês caiu na segunda-feira, antes de uma semana movimentada devido a uma reunião significativa do Banco Central Europeu, bem como dados de preços ao consumidor dos Estados Unidos.
Logo, no início das negociações, o dólar subiu para 130,99 ienes. Isso aconteceu após subir 2,95% nesta semana, a nova alta de um mês, não muito longe da alta de 20 anos do mês passado de 131,34.
O euro também subiu em relação ao iene, atingindo 140,38 ienes na manhã de segunda-feira, estendendo o recorde de sete anos da semana passada.
Vale notar que os analistas do Barclays atribuíram a fraqueza do iene na semana passada a uma recuperação nos ativos de risco, rendimentos offshore, um dólar mais forte e o aumento dos preços do petróleo. Isso tudo levantou preocupações sobre a balança comercial do Japão.
Já o índice do dólar (DXY), o qual mede o dólar em relação às seis principais moedas, estava em 102,1. Um aumento de 0,47% em relação à semana anterior em relatórios vitais de trabalho e fabricação.
Além disso, a reunião do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira, a qual provavelmente estabelecerá as bases para um aumento da taxa de juros em julho, está no topo das agendas de muitos traders esta semana.
Mercados estão precificando aumentos de 125 pontos base nas quatro reuniões do BCE este ano.
Assim, na manhã de segunda-feira, o euro estava estável em US$ 1,0725 e a libra esterlina permaneceu inalterada em US$ 1,249.
Entretanto, a taxa da Libra para Euro entra na nova semana sob pressão. Porém, nesta quinta-feira, as perspectivas dependem de como o Banco Central Europeu lida com o assédio dos mercados financeiros agressivos.
Enquanto isso, o dólar australiano foi negociado a US$ 0,7204 na segunda-feira, alta de 0,67% em relação à semana anterior.
Para mais, conforme citado anteriormente, outro evento importante desta semana é a divulgação do índice de preços ao consumidor dos EUA na sexta-feira. Visto que um número de inflação alto aumentaria as previsões de aperto agressivo pelo Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos. Assim, provavelmente acabaria com a especulação do mês passado de que o Fed tiraria férias do aumento das taxas de juros em sua reunião de setembro.
Por fim, o Bitcoin continuou oscilando em torno de US$ 30.000, mas foi um pouco mais firme no início do pregão em US$ 30.300.
