Golpistas de criptomoeda estão em alta
Os australianos pedem cautela ao investir em criptomoedas, pois há mais de US$ 113 milhões em relatórios de golpes apenas nos primeiros cinco meses do ano.
Em conjunto com o lançamento de novas estatísticas da Comissão Australiana de Concorrência e Consumidores (ACCC), o aviso emitido revelou que os australianos foram enganados em mais de US$ 205 milhões por golpes de investimento entre 1º de janeiro e 1º de maio deste ano. Isso representa um aumento de 166% em relação ao mesmo período do ano passado.
Vale notar que os golpes são comuns no reino das criptomoedas. No mês passado, os impostores começaram a usar deepfakes de celebridades, projetos de NFT e até jornalistas para tentar enganar as vítimas. Dessa forma, aumentando ataques de phishing, moedas falsas e hacks gerais que são desenfreados na área.
Nos Estados Unidos, por exemplo, os golpes também estão em alta, juntando-se a regiões da Europa Oriental como um viveiro para golpistas de criptomoedas.
Logo, a contraparte americana da ACCC e a Federal Trade Commission divulgaram um novo estudo revelando que 46.000 consumidores foram enganados e perderam mais de US$ 1 bilhão desde 2021.
Vale notar que a rápida expansão do ecossistema de golpes de criptomoedas ocorre enquanto o mercado, mais amplamente as ações da web3 e de tecnologia, começaram a tremer após uma queda de seis meses. Vale salientar que essa queda eliminou quase US$ 1,6 trilhão da capitalização de mercado da classe de ativos.
Entre as mais recentes e severas está a do ecossistema Terra, de US$ 30 bilhões, onde muitos usuários saíram sem suas economias inteiras. Portanto, os administradores do Reddit tiveram que postar números de linhas diretas de suicídio no topo das discussões no mês passado.
Além disso, em uma entrevista recente com Crikey, Jackson Palmer, o co-criador australiano do Dogecoin, afirmou que a mais recente espiral de morte cripto induzida pela Terra não será a última. Ainda antecipou que o próximo será maior, durará mais e terá um impacto desproporcional nas pessoas que estão lutando atualmente.
