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Não são necessários mais estímulos para recuperação nos EUA

O principal conselheiro econômico do presidente Donald Trump, Larry Kudlow, disse que a recuperação econômica geral da pandemia do coronavírus não depende, em última instância, de estímulos fiscais adicionais do governo dos EUA, apesar do fato de que algumas empresas escolhidas poderiam se beneficiar de mais estímulos.

“Não acho que a recuperação em forma de V dependa do pacote, mas acho que um pacote direcionado pode ser uma grande ajuda”, disse, Larry Kudlow

Na Casa Branca na terça-feira à tarde, Kudlow, quem é o diretor do Conselho Econômico Nacional, acrescentou que a Casa Branca tem defendido o financiamento adicional para as escolas e o programa de proteção comercial chamado Paycheck Protection Program (PPP).

O PPP foi criado no início deste ano pela lei de Cuidados (Cares act) para fornecer empréstimos a pequenas empresas, desde que os empregadores concordem em usar o dinheiro para manter seus funcionários na folha de pagamento.

 

Economia dos EUA está no meio de um retorno

Kudlow disse que, embora pareça que a economia dos EUA está em meio à recuperação após uma recessão, algumas indústrias que foram mais afetadas pelas medidas de contenção ainda estão se recuperando das consequências. Tais setores, segundo Kudlow, poderiam usar mais ajuda na forma de pacotes adicionais de estímulo.

“Embora eu ache que a economia está melhorando bem, poderia receber alguma ajuda em algumas áreas-chave”, afirmou Kudlow.

O plano de assistência PPP foi alocado em mais de US$ 100 bilhões e, de acordo com Kudlow, a administração Trump queria estender a assistência às pequenas empresas.

“Na verdade, tínhamos mais de 100 bilhões de dólares que poderiam ser reaproveitados para voltar a esse plano. Acho que esse plano foi muito eficaz. Acredito que talvez tenha salvado 50 milhões de empregos”, afirmou Kudlow

No entanto, devido à falta de consenso com outras questões envolvidas, Kudlow afirmou que o plano PPP não se estendeu às pequenas empresas como pretendido.

“Infelizmente, não conseguimos chegar a um acordo com o outro lado. E isso foi antes das questões judiciais surgirem. Eu gostaria que pudéssemos quebrar o impasse”, disse Kudlow.

 

O conselho de Kudlow contrasta com as declarações do presidente do Fed dos EUA e do secretário do Tesouro

Sua sugestão ao governo dos EUA é que a economia dos EUA continue em uma recuperação acentuada sem mais estímulos. A declaração contrasta completamente com as observações feitas poucas horas antes pelo presidente do Fed dos EUA, Jerome Powell, e pelo secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, durante os depoimentos deles perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara.

Tanto Powell quanto Mnuchin afirmaram que estímulos adicionais podem ser necessários, especialmente para certas indústrias que podem requerer apoio até que os americanos retomem suas operações comerciais diárias.

Powell afirmou com exclusividade que, embora a recuperação nos EUA e na economia global esteja ligada ao estímulo em curso, a descontinuação poderia sabotar as notícias econômicas futuras sobre o emprego e o crescimento do PIB. Para os funcionários, Powell afirmou que surgiria o risco a longo prazo por causa de gasto de suas poupanças e a incapacidade de encontrar emprego.

“O risco é que, com o tempo, eles usem suas economias, não sejam capazes de encontrar emprego ainda porque vai levar um tempo para que 11 milhões de pessoas voltem ao trabalho, e então seus gastos vão diminuir”.



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