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Dólar em direção à perda mensal

 

Na segunda-feira, o dólar nutriu as perdas da semana passada. Logo, estava a caminho de sua primeira queda mensal em cinco meses. Dessa forma, os investidores reduziram as expectativas de que o aumento das taxas de juros nos EUA levaria a aumentos adicionais à medida que os temores de uma recessão global diminuíram ligeiramente.

Entretanto, com os resultados do Índice de Gerentes de Compras da China, números de empregos nos EUA e dados de crescimento na Austrália, a próxima semana estará repleta de dados que podem fornecer dicas sobre as perspectivas de crescimento global, taxas de juros dos EUA e moeda.

Contudo, o comércio deve ser modesto até segunda-feira, já que os mercados de ações e títulos dos EUA foram fechados para as férias do Memorial Day. Vale notar que olar estava um pouco mais fraco em relação ao euro no início da sessão asiática, sendo negociado a US$ 1,0728, pouco acima da mínima de cinco semanas. Isso após cair cerca de 1,5% em relação à moeda única na semana passada.

Além disso, após um aumento na sexta-feira, os dólares australianos e neozelandeses sensíveis ao risco estavam firmes. Ao mesmo tempo, o iene estava mais fraco em 127,28 por dólar. Já o dólar australiano foi negociado perto de uma alta de três semanas de US$ 0,7161, enquanto o dólar da Nova Zelândia foi negociado a US$ 0,6536. Contudo, esta semana, o dólar pode cair ainda mais, pois sem o bloqueio da China, as perspectivas globais seriam melhores e o dólar, mais baixo.

O DXY

O índice do dólar (DXY), que atingiu uma alta de duas décadas de 105,010 no início de maio, permaneceu inalterado na segunda-feira em 101,660. Bem como, a libra esterlina manteve seus ganhos da semana anterior em US $1,2628.

Já o yuan da China se manteve estável em 6,7210 por dólar no comércio offshore, apoiado pelo progresso dos bloqueios do COVID. Entretanto, Xangai anunciou restrições comerciais irracionais a partir de 1º de junho, enquanto Pequim reabriu elementos de seu transporte público e vários shoppings. 

Além disso, a maioria dos analistas hesita em encerrar os recentes ganhos do dólar. No entanto, estatísticas encorajadoras do consumidor nos EUA e a amenização dos bloqueios chineses estão alimentando o otimismo sobre o desenvolvimento global, que tende a reforçar as moedas dos exportadores às custas do dólar. Além disso, os investidores também se apegaram aos sinais de que o Federal Reserve pode fazer uma pausa depois de aumentar agressivamente as taxas de juros nos próximos dois meses.

 



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